martes, 17 de octubre de 2017

Resumo Capítulo 2 As 48 leis do poder

RESUMO DO CAPÍTULO DOIS DO LIVRO AS 48 LEIS DO PODER.

LEI 2
NÃO CONFIE DEMAIS NOS AMIGOS. APRENDA A USAR OS INIMIGOS
Tenha muita cautela com os amigos no ambiente de trabalho, eles o trairão mais rapidamente, pois são com mais facilidade levados à inveja. Eles também se tornam desrespeitosos e tirânicos. 
Mas contrate um ex-inimigo e ele lhe será mais fiel do que um amigo, porque tem mais a provar. De fato, você tem mais o que temer por parte dos amigos do que dos inimigos. Se você não tem inimigos, descubra um jeito de ter alguns.
Todas as situações de trabalho exigem uma certa distância entre as pessoas. Você está tentando trabalhar, não fazer amigos; a amizade (real ou falsa) só obscurece esse fato.
Ninguém acredita que um amigo possa trair.
Amigos são como os dentes e a mandíbula de um animal perigoso, se você não toma cuidado eles acabam mastigando você.
É natural querer empregar os amigos quando você mesmo está passando por dificuldades.
O mundo é árido e os amigos o suavizam. Além do mais você os conhece. Por que depender de um estranho quando se tem um amigo à mão?
O problema é que nem sempre se conhece os amigos tão bem quando se imagina. Eles costumam concordar para evitar discussões, disfarçam suas qualidades desagradáveis para não se ofenderem mutuamente. Acham graça demais nas piadas uns dos outros. Visto que a honestidade raramente reforça a amizade. Você talvez jamais saiba o que um amigo realmente
sente. Eles dirão que gostam de poesia, adoram a música, injevam o seu bom gosto para se vestir – talvez estejam sendo sinceros, com frequência não estão.
Quando você decide contratar um amigo, aos poucos vai descobrindo as qualidades o que ele, ou ela, estava escondendo. Curiosamente, é o seu ato de bondade que desequilibra tudo. As pessoas querem sentir que merecem a sorte que estão tendo. O recibo por um favor pode ser opressivo: significa que você foi escolhido porque é um amigo, não necessariamente porque merece. Existe quase um ato de condenscendência no ato de contratar os amigos que no íntimo
os aflige. O dano vai surgindo lentamente: um pouco mais de honestidade, lampejos de inveja e ressentimento aqui e ali e, antes que você perceba, a amizade se foi.
Quanto mais favores e presentes você distribuir para reavivar a amizade, menos gratidão você receberá em troco.
A ingratidão tem uma longa e profunda história. Ela tem demonstrado seus poderes há tantos séculos que é realmente interessante que as pessoas continuem subestimando-a. Melhor é prestar atenção. Se você nunca espera gratidão de um amigo, vai ter uma agradável surpresa quando eles se mostrarem agradecidos.
O problema de usar ou contratar amigos é que isso inevitavelmente limitará o seu poder.
É pouco frequente o amigo ser a pessoa mais capaz de ajudar você; e, afinal, capacidade e competência são muito mais importantes do que sentimentos de amizade, não é mesmo?.
A chave do poder, portanto, é a capacidade de julgar quem é o mais capaz de favorecer os seus interesses em todas as situações. Guarde os amigos para a amizade, mas para o trabalho prefira os capazes e competentes. Seus inimigos, por outro lado, são uma mina de ouro escondida que você deve aprender a explorar.
Quando você não pode explicar nem um objetivo de trabalho, inventar um inimigo com todas as características opostas a tal objetivo resolve o problema. Seus colaboradores entenderão mais e você precisará explicar menos.
Um inimigo nitidamente definido é um argumento muito mais forte a seu favor do que todas as palavras.
Jamais deixe que a presença de inimigos o perturbe ou aflija - você está muito melhor com um ou dois adversários declarados do que quando não sabe quem é o seu verdadeiro inimigo. O homem de poder aceita o conflito, usando o inimigo para melhorar a sua reputação como um lutador seguro, em quem se pode confiar em épocas incertas. Se você não tem inimigos, invente um.

“Os homens apressam-se mais a retribuir um dano do que um benefício, porque a gratidão é um peso e a vingança um prazer.”
Tácito

“Saiba tirar vantagem dos inimigos. Você precisa aprender que não é pela lâmina que se segura a espada, mas pelo punho, para poder se defender. O sábio lucra mais com seus inimigos do que o tolo com seus amigos.”

Baltasar Gracián.

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